22/04/2021 12:42 Há 4 anos

Laudir defende tempo de inscrição como critério nº 1 para acesso à casa própria



Hoje em Dourados pelo menos 30 mil famílias estão na fila de espera de uma moradia dos programas de habitação de interesse social

Apesar dos vários conjuntos residenciais entregues nos últimos anos em Dourados, ainda é grande a fila de pessoas à espera da casa própria no município. Estima-se que pelo menos 30 mil pessoas estejam no cadastro habitacional da prefeitura.

A situação chamou a atenção do presidente da Câmara Municipal de Dourados Laudir Munaretto (MDB), que recebeu nesta quinta-feira (22) o diretor-presidente da Agehab (Agência Municipal de Habitação), Diego Zanoni, com quem tratou sobre a política habitacional do município.

Laudir pediu ao responsável pelo setor de habitação do município que a administração adote como critério número um para a seleção de novos mutuários dos loteamentos sociais o tempo de inscrição dos candidatos. “Sabemos de casos em que pessoas fizeram inscrição há mais de 15, 20 anos, e não conseguiram até hoje ter acesso à casa própria, enquanto que outras com menos tempo acabaram contempladas. Acho injusto”, disse.

O presidente da Câmara sugeriu, inclusive, que a Agehab estude a possibilidade de se fazer o recadastramento, dando prioridade na fila àqueles com mais tempo de espera.

Laudir também questionou sobre denúncias que chegam diariamente aos vereadores dando conta de imóveis abandonados e alguns até vendidos pelos antigos contemplados, revelando flagrante desvio da finalidade social. “Penso que é necessário um rastreamento por parte do município e, uma vez constatada alguma irregularidade, que haja agilidade no processo de retomada do imóvel e a destinação deste a quem realmente precisa, que são famílias de baixa renda”, defendeu o presidente da Câmara.

O diretor-presidente da Agehab informou que já está em discussão a atualização da política habitacional no município e que um projeto de lei deve ser discutido com o legislativo e também a Caixa Econômica Federal. A ideia é criar mecanismos mais ágeis para a retomada de imóveis irregulares para o município.

 

 

Foto – Luiz Guilherme/CMD

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